Engajamento colaborativo e gestão de riscos relacionais em redes colaborativas brasileiras

Nome: WASHINGTON ROMÃO DOS SANTOS
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 03/03/2020
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
MARCOS PAULO VALADARES DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
MARCOS PAULO VALADARES DE OLIVEIRA Orientador

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Resumo: A gestão de riscos tem emergido como um importante campo de pesquisa em gestão de operações, pela maior exposição das organizações aos riscos e necessidade de aprimorar a gestão de custos e estoques, além da demanda por agilidade nas operações (AVEN, TERJE, 2016; CHAUDHURI; BOER; TARAN, 2018). Embora o tema tenha recebido atenção nos últimos anos, poucos exploram a relação entre engajamento colaborativo e gestão de riscos relacionais em relacionamentos interorganizacionais (DESAI, 2018; REVILLA; SAENZ, 2017). Esta pesquisa propõe explorar a lacuna existente entre engajamento colaborativo, usando a teoria do capital social, com a gestão de riscos relacionais, incorporando aspectos racionais como compartilhamento de informações de riscos (CIR), tomada de decisão analítica (TDA) e compartilhamento de riscos e oportunidades (CRO), pesquisando o contexto das díades (comprador-fornecedor) brasileiras. Portanto, a tese defendida é a de que o capital social influencia o engajamento colaborativo e este influencia a gestão de riscos relacionais, juntamente com demais antecedentes CIR, TDA, CRO, assumindo o framework proposto por Friday e outros autores (2018). Trata-se de uma pesquisa quantitativa utilizando modelagem de Equações Estruturais (MEE), por meio do software livre R, o pacote Lavaan 0.6 e o estimador mínimos quadrados ponderados ajustados para média e variância (WLSMV). Utilizamos um conjunto de dados transversais coletados com executivos de empresas brasileiras, obtendo 402 casos válidos. Dentre os achados da pesquisa, constatamos que o capital social (relacional e cognitivo) impacta positivamente no engajamento colaborativo (R2=0,903), e este, juntamente com compartilhamento de informações de riscos, tomada de decisão analítica e compartilhamento de riscos e oportunidades, impactam positivamente na gestão de riscos relacionais (R2=0,882). Os resultados indicam que quanto mais engajados, as empresas podem aprimorar seu gerenciamento de riscos. Trabalhos futuros podem se concentrar em estudos longitudinais, análise de contextos específicos e realização de pesquisas com estudos multicasos.

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