Histórico

O PPGADM/UFES iniciou suas atividades em agosto de 2000, com uma primeira turma de mestrandos. Da contribuição e articulação com vários colegas de outros Programas de Pós-Graduação, pertencentes à Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração – ANPAD – surgiram as bases teórico-metodológicas para o desenho de um Programa que passou a ter como foco central a reflexão sobre os impactos das chamadas novas tecnologias de gestão nas organizações. Desse modo, emergiu a ideia de se trabalhar com tecnologias de gestão sob a ótica das subjetividades, muito influenciada pela formação de um quadro de docentes que trilhava paradigmas crítico e interpretativo. O objetivo era fortalecer um Programa de Pós-Graduação em Administração que enfatizasse uma alternativa ao dilema entre estrutura social e ação humana. Daí surgiu a, então, linha única de pesquisa do PPGADM, intitulada “Tecnologias de Gestão e Subjetividades” que permitiu um leque amplo de alianças e conversações entre autores e grupos de pesquisa institucionalizados no País e no exterior. Dessa maneira nasceu um Programa que busca tratar o campo dos Estudos Organizacionais como espaço de reflexão crítica da ação humana em organizações, por meio de temáticas como: a economia política do poder, o simbolismo, a aprendizagem, as competências, as políticas de gestão com pessoas, dentre outras, à luz de tecnologias de gestão. Desde a sua aula inaugural, no segundo semestre de 2000, com o professor Dr. Jean-François Chanlat, à época ligado à École des Hautes Études Commerciales – HEC – Montréal, Canadá, sobre o tema Ciências Sociais e Gestão, que o PPGADM/UFES trilha esse caminho, por meio de ações como os Seminários sobre Tecnologias de Gestão e Subjetividades (hoje já em sua 7ª edição), que originaram três livros.

Em 2010, a partir de recomendações do Comitê de Avaliação da Capes para o PPGADM – triênio 2007 a 2009 – foram tomadas algumas iniciativas importantes para o Programa, que está em nível 3, superar os indicadores exigidos para obter o nível 4 na avaliação do triênio 2010 a 2012. Dentre elas destacam-se:

1) criação de mais uma linha de pesquisa, denominada como Tecnologias e Processos Organizacionais, devido à incorporação de novos docentes, com interesses de pesquisa distintos daqueles colegas vinculados à linha única denominada Tecnologias de Gestão e Subjetividades. Essa nova linha de pesquisa significou um amadurecimento do Programa, bem como um esforço para acomodar interesses de estudos distintos e também ofertar à comunidade uma segunda opção de escolha para o ingresso no curso, com foco no trato de tecnologias e processos de gestão que contribuam para a melhoria contínua das organizações. O foco dessa nova linha é a abordagem funcionalista, buscando instrumentalizar os gestores para a intervenção nos processos de negócios;

2) modificação da denominação e escopo da então linha de Pesquisa Tecnologias de Gestão e Subjetividades para Organizações e Subjetividades, com o intento de torná-la mais dinâmica e ampla, no sentido de enfatizar tanto a interpretação, quanto a análise crítica dos diversos fenômenos organizacionais;

3) reestruturação da estrutura curricular do Curso de Mestrado em função da nova linha de pesquisa criada. A grade de disciplinas passou a contar com disciplinas obrigatórias comuns às duas linhas e também específicas às mesmas, com o intuito de melhorar preparar o mestrando para o trato com as temáticas de cada uma daquelas mesmas linhas;

4) definição de critérios para ingresso e manutenção de docentes no Programa de acordo com o estabelecido no Documento da Área. Assim, para figurar como professor permanente a pontuação de produção científica exigida passou a ser de no mínimo 150 pontos no triênio, enquanto que para professor colaborador esse mínimo foi de 60 pontos no triênio. Recentemente essa regra foi alterada e se decidiu exigir do professor permanente o enquadramento no nível considerado como muito bom pela CAPES que, no momento, são 150 pontos.

O curso de doutorado em Administração foi iniciado em 2014, com duas linhas de pesquisa:

Subjetividades na Gestão de Organizações: trata de pesquisas que envolvam questões relacionadas a aspectos humanos e subjetivos na Gestão de Organizações. Parte do entendimento de que as organizações são construções sócio-históricas que afetam e articulam a produção de subjetividades, valores, realidades e saberes.

Tecnologias e Processos Organizacionais: trata de tecnologias e processos de gestão que contribuam para a melhoria contínua das organizações. Por meio de abordagem funcionalista seja qualitativa ou quantitativa, busca instrumentalizar os gestores para a intervenção nos processos de negócios.

Em uma nova reestruturação, a partir de 2015 o programa passou a contar com três linhas de pesquisa: Estratégia, inovação e desempenho organizacional; Práticas Organizacionais e Culturais; Organizações e Trabalho.

Alunos Formados e Matriculados:O programa já formou 296 mestres e 45 doutores e conta com 60 alunos regularmente matriculados, sendo 33 no mestrado e 27 no doutorado.

Nome dos coordenadores e coordenadores-adjuntos:

Período: 2021-2023
Coordenador: Alexandre Reis Rosa
Subcoordenador: Bruno de Almeida Vilela

Período: 2019-2021
Coordenadora: Priscilla de Oliveira Martins
Coordenadora Adjunta: Letícia Dias Fantinel

Período: 2017-2019
Coordenador: Eloísio Moulin de Souza
Coordenadora Adjunta: Mônica de Fátima Bianco

Período: 2015-2017
Coordenador: Alfredo Rodrigues Leite da Silva
Coordenador-Adjunto: César Augusto Tureta de Morais

Período: 2013-2015
Coordenadora: Mônica de Fátima Bianco
Coordenador-Adjunto: Alfredo Rodrigues Leite da Silva

Período: 2011-2013
Coordenadora: Mônica de Fátima Bianco
Coordenador-Adjunto: Eloísio Moulin de Souza

Período: 2009 -2011
Coordenador: Gelson Silva Junquilho (março a outubro de 2009)
Coordenadora-Adjunta: Mônica de Fátima Bianco
Coordenadora: Mônica de Fátima Bianco (outubro de 2009 a fevereiro de 2011)
Coordenador-Adjunto: Eloísio Moulin de Souza

Período: 2007-2009
Coordenador: Hélio Zanquetto Filho
Coordenadora-Adjunta: Mônica de Fátima Bianco

Histórico do conceito CAPES do programa:

Período de Avaliação: . . . . . Conceito:

2017-2021 . . . . . . . . . . . . . . 4
2013-2016. . . . . . . . . . . .. . . 4
2010-2012 . . . . . . . . . . . . . . 4
2007-2009 . . . . . . . . . . . . . . 3
2004-2006 . . . . . . . . . . . . . . 3
2001-2003 . . . . . . . . . . . . . . 3
----- 2000 . . . . . . . . . .. .... . 3

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