SEM DEFINIÇÃO, ABERTURA E INFORMAÇÃO, NÃO PODE HAVER PARTICIPAÇÃO: O CASO DA GESTÃO DE PROJETOS E AÇÕES SOCIAIS NOS CORREIOS DO ESPÍRITO SANTO
Nome: REZIERE DEGOBI DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/03/2007
Banca:
Nome | Papel |
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JOÃO GUALBERTO MOREIRA VASCONCELLOS | Examinador Interno |
JOSÉ ROBERTO MONTES HELOANI | Examinador Externo |
MÁRCIA PREZOTTI PALASSI | Orientador |
Resumo: O presente estudo teve por objetivo discutir o tema da participação de colaboradores em
projetos e ações sociais organizacionais, confrontando-o com a temática da gestão
participativa auxiliada pelas tecnologias da informação para o fortalecimento da
participação nos Projetos e Ações Sociais da Diretoria Regional do Espírito Santo da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, coordenados por seu Comitê Regional de
Ações Sociais. Além disso, foi abordada também a temática dos sentidos atribuídos pelos
colaboradores à sua participação em tais projetos e ações sociais.
O principal resultado apresentado pela pesquisa consiste na constatação de que a
participação dos colaboradores da empresa estudada em seus projetos e ações sociais é
ainda fraca, mas latentemente potencial; constatou-se ainda que mais definições, apoio,
canais de comunicação em duas vias e acesso à informação, além de uma maior abertura
por parte da empresa, são essenciais à participação de seus colaboradores, segundo eles
mesmos.
Integração, expectativas, satisfação, omissão, identificação, oportunidade, missão,
frustração, recusa, (in)compatibilidade de perfil, espiritualidade, colaboração e ação são
alguns dos sentidos declarados e por vezes indiretamente identificados nas respostas dos
colaboradores em geral sobre sua participação em projetos e ações sociais.
Essas evidências corroboram o quadro teórico adotado para a compreensão da participação,
especialmente a voluntária e no local de trabalho, seus sentidos e formas de gestão e
fomento, especialmente quando se tratam de projetos e ações sociais organizacionais. Além
disso, revelou-se com a pesquisa que se faz necessário utilizar os recursos tecnológicos já
disponíveis na organização de maneira mais adequada para beneficiar seus projetos e ações
sociais e tornar sua gestão mais aberta à participação.