Relações de Gênero no Trabalho, Modos de Ser das Mulheres Gerentes

Nome: MARCIA DE MELLO FONSECA CORVINO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/04/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ELOÍSIO MOULIN DE SOUZA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE DE PÁDUA CARRIERI Examinador Externo
ELOÍSIO MOULIN DE SOUZA Orientador
MÔNICA DE FÁTIMA BIANCO Examinador Interno
PRISCILLA DE OLIVEIRA MARTINS DA SILVA Examinador Interno

Resumo: Esta pesquisa analisou historicamente o discurso de gerentes gerais (GG) de atendimento (GA) e de câmbio (GC) de três Bancos públicos e dois Bancos privados, tendo como objetivo verificar a trajetória profissional, com enfoque nas relações entre subjetividade, trabalho e gênero. As novas formas de trabalho na contemporaneidade têm exigido excelência, qualificação constante e uma profissional multiqualificada, patroa de si, quadro que adquire intensidade quando se realiza um recorte analítico de gênero. Nos bancos a participação das mulheres nos cargos superiores vem crescendo, principalmente na função gerente. A partir de entrevistas semi-estruturadas com vinte e duas gerentes, delimitadas dentro do contexto histórico e espacial específico foi possível analisar como elas lidam com o trabalho em suas respectivas áreas e como enfrentam as dificuldades. Os dados foram analisados através da técnica da análise do discurso de Michel Foucault. O estudo apresenta os conceitos de trabalho como práticas sociais a partir das experiências vividas e de relações de gênero como ferramentas políticas e de poder revelando as complexidades presentes nas relações sociais de produção no mundo capitalista contemporâneo. O trabalho adquire novos contornos a partir da análise de três momentos da vida profissional das gerentes: entrada no banco, o trabalho atua como função produtiva e simbólica, como meio de sobrevivência e projeção social e econômica, afirmação na carreira bancária, o trabalho coaduna com as funções anteriores e se apresenta com um poder disciplinar transformando as gerentes em trabalhadoras regradas e produtivas e o momento de consolidação como gerente, onde já incorporaram os modos de objetivação e a política do banco e através das experiências que afloram na vida, as gerentes ultrapassam as regras estabelecidas e o trabalho atua constituindo novos modos de ser e agir.

Palavras Chaves: mulheres, banco, trabalho, relação de gênero, subjetividade.

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